Se não há uma segunda porta, pode apostar
que existe uma janela, ou um telhado que se possa abrir.

Por isso, você pode olhar o mar e se encantar,
sentir a água salgada refrescar a pele,
a força das ondas limpar as energias,
deliciar-se com o alimento que vem do mar
que pode, ainda hoje, saciar a sua fome.
Ou pode lembrar da Tsunami que matou milhares,
das tempestades que afundam navios,
dos que morreram afogados…

Diante do Sol pode se aquecer,
lembrar que a vida não existe sem ele,
passear sem compromisso, tomar um sorvete,
ou olhar a terra seca, pensar no deserto,
chorar diante da semente que morreu,
lamentar o fruto que não floresceu.

Assim é a sua vida,
cheia de motivos para comemorar:
A saúde que não ligamos, até cairmos doentes;
a paz que temos, até que alguém nos rouba;
o amor que nos une, até que nos separamos;
a família que nos liga, até que nos distanciamos;
a humildade que queremos ter, até que o orgulho
nos cegue; o emprego que nos sustenta, até
que o demissão nos atinge.

Mesmo diante da noite mais escura,
podemos acender um mísero fósforo e iluminar a rua.
Diante da dor mais profunda,
podemos confortar com um gesto, uma palavra.
Perto do fim, podemos encontrar o nosso começo…
E onde tudo parecer impossível,
nos resta o encontro divino com a fé,
onde Deus, que habita em nós, responde:
Filho, Eu estou aqui,
Eu sou o Amor.

Duas escolhas, sempre.
Que o amor seja sempre a sua primeira escolha!

(Paulo Gaefke)

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Deus Ilumine teu caminho!