Cada um julga com os elementos que possui.
Quanto mais somos ignorantes, menos elementos
possuímos, e quanto menos elementos possuímos,
mais rápidas e absolutas são nossas conclusões.
Ao contrário, quem possui mais conhecimento e,
com isso, mais elementos para julgar, não chega a
conclusões simplistas, rápidas e absolutas.
Logo, quem mais se aproxima da verdade é quem julga
lentamente, sem absolutismo, mas com profundidade.
Então, quem julga, lançando seu julgamento sobre os
outros, em última análise julga a si mesmo, e com seu
julgamento, se revela.
Pelo fato: de ele não poder julgar senão conforme seu
tipo de pensamento e natureza, com o seu julgamento
são descobertos seu pensamento e sua natureza.
A melhor maneira de se chegar a conhecer uma pessoa
é a de observar os seus julgamentos a respeito dos outros.
Quando alguém cai na ilusão, de supor que, julgando os outros,
está assim pondo-os a descoberto e colocando-se acima deles,
na realidade, apenas se está submetendo a julgamento,
descobrindo-se e mostrando a todos seus próprios defeitos.

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